O que fazer quando o pet não pode ir na viagem

Em algumas viagens de férias ou de final de ano não é viável levar os pets e essa situação cria um grande dilema nos tutores que, ao invés de relaxarem, acabam ficando a maior parte do tempo preocupados com seus filhos de quatro patas.

Isso porque a questão não é tão simples. Embora existam muitos hoteizinhos para cães e gatos, nem todos os animais se adaptam a esses locais, sendo que alguns, por vezes, até entram em depressão e deixem de comer.

Mas então o que fazer?

A primeira opção, que pode ser mais tranquila para os cães, é deixá-los na casa de pessoas conhecidas como parentes próximos, vizinhos e amigos com quem eles já convivem. Essas pessoas conhecem os hábitos desses cães e podem levá-los para passear e passar certo conforto por serem rostos conhecidos.

Os gatos podem ser mantidos na casa dos tutores e, assim como os cães, receber diariamente os cuidados de pessoas conhecidas ou de uma cat sitter – hoje em dia existem muitas pessoas que amam gatos oferecendo esse serviço.

Uma vez que não precisam passear na rua, ao cuidador provisório cabe apenas limpar as caixas de areia, trocar a água e a comida colocando o suficiente para um dia todo e, claro, verificar se o gato está bem.

Como os gatos, geralmente, precisam de um tempo maior que os cães para aceitar o convívio com outros felinos e mudança brusca de ambiente, deixá-los em suas próprias casas, com seus locais preferidos de descanso, alimentação habitual e em meio ao odor dos tutores é a melhor opção.

O terror dos fogos de artifício

Um dado preocupante é com relação aos fogos de final de ano, em que muitos cães e gatos fogem e se perdem. Então quem fica responsável pelos cães deve ser orientado sobre isso de forma a manter os animais em locais o mais longe possível do barulho dos fogos e sem acesso a portas, janelas e sacadas que possam oferecer chance de fuga ou de acidentes. É melhor que eles não fiquem sozinhos e sim na companhia aconchegante dos tutores provisórios durante a explosão e fogos.

Com relação aos gatos deve-se tomar os mesmos cuidados acrescentando a importância de não deixar nenhum vitrô ou janela abertos por menor que sejam. Para os gatos é mais confortável ficar num cômodo em que possam se esconder debaixo de camas ou dentro de guarda-roupas durante os fogos.

É fundamental, tanto no caso dos cães quanto dos gatos, deixar o telefone do veterinário que normalmente os atende para o caso de alguma emergência.

E quando não se tem nenhum conhecido em condições de cuidar dos pets?

Nesse caso, a solução é pesquisar muito bem os hotéis e visitar as instalações antes da viagem. Aliás, isso é fundamental porque as fotos mostradas no site do hotel podem não refletir a realidade do local.

Além disso, uma forma de diminuir uma possível “rejeição” do animal ao local é uma “pré-hospedagem” umas semanas ou uns dias antes da viagem de férias da família para que ele se acostume e também para que os tutores confirmem se o hotel é confiável. Alguns hotéis, inclusive, oferecem monitoramento por vídeo que pode ser acessado pelos tutores à distância.

Ao optar por hotel também é muito importante repassar os hábitos alimentares e comportamentais do cachorro ou gato. A alimentação não deve ser trocada. Medicações não devem ser suspensas e o telefone do veterinário que acompanha o animal também deve ser entregue. Convém deixar com o animal alguns pertences com o cheiro do tutor e de sua casa como roupas e cobertas.

Caso os pets sejam muito ansiosos, medrosos ou agressivos, um veterinário pode prescrever florais para ajudá-los a enfrentar essa separação momentânea e que devem ser ministrados antes e durante a viagem. Na Clínica Integrativa Pet, de SP, a veterinária Viviane Reis oferece tratamentos à base de florais, homeopatia e fitoterapia, além de alopatia em vários campos da saúde animal.

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